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O TARÔ
O Tarô é uma das ferramentas de adivinhação e autoconhecimento mais fascinantes da história da humanidade. Combinando o misticismo, a arte, a cultura e o simbolismo, ele é capaz de responder qualquer pergunta, desde que o leitor saiba interpretar o que as cartas dizem.
UMA BREVE HISTÓRIA DO TARÔ
O Tarô se entrelaça com o misticismo, a arte e a cultura humana por séculos. Sua origem, embora envolta em mistério, aponta para o norte da Itália entre 1410 e 1430, possivelmente nas cortes de Milão, Ferrara ou Bolonha. Inicialmente, o Tarô servia como um mero jogo de cartas entre a elite, com baralhos como o Visconti-Sforza ostentando primorosas ilustrações que refletiam a cultura renascentista da época.
Com o passar do tempo, o Tarô transcendeu o mero entretenimento, atraindo o interesse de estudiosos e ocultistas que buscavam desvendar seus símbolos e significados profundos. Figuras como Eliphas Lévi e Court de Gébelin no século XIX associaram o Tarô a sistemas místicos e esotéricos, atribuindo-lhe um papel como ferramenta de autoconhecimento e adivinhação.
Essa nova perspectiva impulsionou a popularização do Tarô no mundo todo, inspirando a criação de diversos baralhos com diferentes estilos artísticos e interpretações. O Tarô de Rider-Waite-Smith, publicado em 1910, se tornou um marco, padronizando a simbologia e difundindo a prática da leitura de cartas como forma de obter insights sobre o passado, presente e futuro.
No mundo contemporâneo, o Tarô se consolida como um instrumento de muitas faces. Sua utilização varia da leitura divinatória, buscando orientação e respostas para questões pessoais, à psicologia terapêutica, explorando o simbolismo das cartas para promover o autoconhecimento e a resolução de conflitos internos. Artistas também se inspiram na simbologia do Tarô, criando obras que exploram seus temas e arquétipos (eu mesmo, em meu livro "Quando o Rei-Sol dormiu", ilustrei algumas histórias com base em arquétipos do Tarô).
Embora suas origens sejam seculares, o Tarô continua a intrigar e inspirar pessoas de diversas culturas e crenças. Sua capacidade de conectar o individual ao universal, o concreto ao abstrato, o racional ao intuitivo, o torna um instrumento atemporal e poderoso para explorar a jornada da alma humana em seu estado consciente e inconsciente, terreno e astral, racional e emocional e tantos outros aspectos.
A ESTRUTURA DO TARÔ
O Tarô é um baralho composto por 78 cartas divididas em dois grupos principais: os 22 Arcanos Maiores e os 56 Arcanos Menores. Cada carta possui imagens e simbolismos ricos que podem ser interpretados de diversas maneiras, desde previsões do futuro até reflexões sobre o presente e o autoconhecimento.
Arcanos Maiores:
Arcanos Menores:
A LEITURA DO TARÔ
O processo de leitura do Tarô, também conhecido como taromancia, envolve mais do que simplesmente embaralhar e distribuir cartas. É uma jornada introspectiva que combina simbolismo, intuição e interpretação para desvendar os significados ocultos nas cartas e oferecer reflexões sobre o passado, presente e futuro.
Existem inúmeras abordagens para a leitura do Tarô, mas todas elas compartilham um objetivo comum: ajudar o consultante a compreender melhor a si mesmo, seu presente e seu futuro.
Uma leitura de Tarô típica envolve os seguintes passos:
É importante notar que o Tarô não é uma ferramenta mágica que revela o futuro de forma infalível e determinada. Em vez disso, ele oferece perspectivas e conselhos que podem ajudar o consultante a tomar decisões informadas e até a compreender melhor sua situação atual.
O SIMBOLISMO DO TARÔ
No meu ponto de vista, cada carta do Tarô é uma obra de arte repleta de símbolos que têm significados profundos e múltiplos. Aqui estão alguns dos elementos simbólicos mais comuns encontrados no Tarô:
A interpretação desses símbolos requer um conhecimento profundo do próprio simbolismo, uma vez que as cartas estão carregadas de significados, bem como a capacidade de conectar os símbolos às questões e preocupações do consultante.
ABORDAGENS E TIPOS DE LEITURA
Existem várias abordagens e tipos de leitura de Tarô, cada um com seu propósito específico. Alguns dos tipos mais comuns incluem:
Cada tipo de leitura tem suas próprias técnicas e abordagens específicas, e os leitores de Tarô muitas vezes escolhem a abordagem que melhor se adapta às necessidades do consultante e ao contexto da leitura.
ÉTICA NA LEITURA DO TARÔ
A leitura do Tarô é uma prática que envolve questões sensíveis e pessoais, e os leitores de Tarô são orientados a seguir um código de ética para garantir que a experiência do consultante seja respeitosa e benéfica. Alguns princípios éticos comuns na leitura do Tarô incluem:
O TARÔ E A ESPIRITUALIDADE
Embora o Tarô tenha começado como um jogo de cartas na Europa medieval, ao longo dos séculos, ele se ligou a tradições esotéricas e espirituais. Muitos praticantes veem o Tarô como uma ferramenta para a exploração espiritual, a conexão com forças superiores ou a busca por significado na vida. Algumas das tradições espirituais e filosóficas que influenciaram a interpretação do Tarô incluem:
É importante ressaltar que a espiritualidade associada ao Tarô pode variar amplamente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas veem o Tarô como uma ferramenta estritamente psicológica, enquanto outras o consideram uma ferramenta espiritual profunda.
O TARÔ NO SÉCULO XXI
Atualmente, o Tarô encontrou solo fértil e floresceu. Não se limitando apenas à arte da adivinhação, essa ferramenta ganhou força em áreas como a psicologia, a arte, a cultura e o conhecimento popular.
Hoje, é possível encontrar informações na internet, em blogs, canais de mídia social e até mesmo em comunidades de Tarô. Como uma ferramenta de autoconhecimento, serve como base para orientação e apoio espiritual, bem como para inspiração e motivação.
Carta "Os Amantes/Os Enamorados", do baralho de Tarô RWS (Rider-Waite-Smith).
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